quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Implante contraceptivo


O implante contraceptivo é um método hormonal de evitar uma gravidez não desejada. Em Portugal a única marca comercializada é o Implanon ®. Trata-se de um bastonete com 4 cm de comprimento e 2 mm de espessura, introduzido sob a pele da face interna do braço. A sua inserção e remoção são efectuadas por um médico, num consultório, com anestesia local. Actua através da libertação de uma hormona da família da progesterona (etonogestrel), impedindo a ovulação e tornando o muco do colo do útero mais espesso. Dura 3 anos, ao fim dos quais pode ser substituído por um novo. A sua eficácia é elevada, comparável à da laqueação de trompas.
Deve ser colocado até ao 5.º dia após o início da menstruação, altura em que o efeito contraceptivo é imediato; pode ser colocado noutra altura desde que se utilize o preservativo nos 7 dias seguintes; pode ser colocado após o parto, não interferindo com o aleitamento.
Existem algumas contra-indicações que devem ser discutidas com o seu médico: doenças do fígado, hemorragias vaginais de causa não esclarecida, cancro da mama e doença cardiovascular.
Um efeito secundário frequente é a diminuição ou abolição do fluxo menstrual, facto que não tem consequências para a saúde da mulher. Podem também ocorrer perdas sanguíneas irregulares. Quando forem prescritos medicamentos, deve avisar o médico de que é portadora de um implante.
É um método reversível: a mulher retoma a sua fertilidade logo após a remoção do implante. Lembre-se que este método não protege contra as infecções sexualmente transmissíveis.
(Imagem: http://www.cmdrc.com/Data/Images/Implanon%204.jpg)

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