quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Herpes genital


O herpes genital é uma infecção sexualmente transmitida causada por um vírus (HSV). No primeiro episódio, 4-7 dias após o contágio, ocorre dor, comichão e dormência na área genital; depois surge uma placa avermelhada e, em seguida, um agrupamento de pequenas bolhas dolorosas, as quais rompem passado algum tempo e dão lugar a úlceras que acabam por originar crostas e cicatrizam. Os gânglios linfáticos das virilhas ficam aumentados e sensíveis. Durante o período em que existem lesões genitais a dor é intensa, agravada se tiver relações sexuais e quando urina. Os locais mais afectados são a vulva, a vagina, o colo do útero, as virilhas e o ânus. No episódio primário as doentes referem mal-estar geral, fadiga, falta de apetite, dores musculares e febre. Este episódio costuma ser mais grave e prolongado.
Após a cura do surto inaugural o vírus “esconde-se” nos nervos pélvicos, escapando ao sistema imunitário. Inicia-se o período de latência e o vírus, apesar de adormecido, pode reactivar-se originando um episódio semelhante mas menos intenso. Alguns factores contribuem para a reactivação: stress, depressão imunitária, menstruação, traumatismo local,…
Apesar de existirem testes específicos o diagnóstico é essencialmente clínico, feito pelo médico durante a observação ginecológica. O tratamento tem por objectivo encurtar o surto e aliviar os sintomas e inclui antivirais (comprimidos orais e produtos de aplicação local). As complicações são mais frequentes em doentes imunodeprimidas (medicadas com corticóides e portadoras de HIV, por exemplo) e resultam do alastramento da infecção a outros órgãos, incluindo o cérebro.
A presença de lesões ou queixas iniciais é uma indicação para cesariana.
Não tenha relações sexuais ou contactos íntimos se você ou o seu parceiro possuírem lesões activas ou mesmo sintomas iniciais. Discuta com o seu médico aquilo que deve fazer face a uma reactivação.
(Imagem: http://www.health.com/health/static/hw/media/medical/hw/n5551628.jpg)

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